segunda-feira, 25 de abril de 2022

Atividade aula 1/Grupo 2: O regime escravocrata no Brasil, o mercado negreiro, sempre sobre a ótica da comunicação, da exploração e os formatos de comercialização escravos. Uma mácula na nossa história que não podemos deixar de estudar.

Gabriela Veloso e Manuela Haick


Há 133 anos de abolição da escravatura. Mas quando paramos para pensar à luz da história, nos damos conta de que, na verdade, é bem pouco. 

Abolida em 1888 e considerada uma das grandes contribuições para a queda do Império do Brasil

no ano seguinte, a escravidão foi o fato mais obscuro da história do Brasil onde índios e, principalmente,

negros eram tratados como animais e sem qualquer direito civil. 

Pessoas compravam, emprestavam e até alugavam escravos, em uma atividade que movimentava a

economia brasileira no século 19. 

Como se reportava a fuga de escravos, que cansados do sofrimento tentavam desaparecer da frente de

seus proprietários ? Fizemos uma seleção de 5 anúncios relacionados a escravos do jornal Correio Paulistano

que foram veiculados entre os anos de 1857 e 1879. 

Considerados normais e corriqueiros naqueles tempos, os anúncios hoje causam repulsa e indignação, confira: 

  • Anúncios de Aluguel

  • Anúncios de Compra

  • Anúncios de Fuga

  • Anúncios de Venda

  • Anúncios de Violência e Abuso

Seguem exemplos. 








Note nos anúncios a descrição das características do escravo, para facilitar a identificação dos mesmos. Muitas vezes a descrição era fula, com poucas características, para que assim a figura do escravo fosse ainda mais desumanizada, para que não fossem criadas afeições com a imagem deles.
Muitas vezes ocorriam dos anúncios terem uma pintura representativa da figura do negro escravizado. 


Em suma, a forma de propagar a imagem dos escravos, era cruel, e devemos com isso entender ainda mais como a pouca publicidade (pouco estruturada na época) causa danos histórico-sociais até os dias de hoje, principalmente na forma que ainda há a marginalização das pessoas negras. 






Nenhum comentário:

Postar um comentário